segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Diagnóstico em 6h aumenta chances de cura de leucemia rara, diz estudo


Posted: 06 Feb 2013 12:28 PM PST

Um estudo envolvendo um consórcio de instituições de oito estados brasileiros, além de cientistas do México, Uruguai e Chile resultou na cura de 80% de um grupo de pacientes da América Latina, diagnosticados com Leucemia Promielocítica Aguda (LPA). A pesquisa baseou-se na aplicação de um novo protocolo de tratamento que privilegia a rapidez no diagnóstico: ao invés de até sete dias, o laudo levou seis horas para ficar pronto.
Os pesquisadores ainda testaram a utilização de medicamentos mais baratos e que, no Brasil, estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo que começou em 2006, teve os resultados publicados no fim de 2012 na revista norte-americana Blood, referência mundial em doenças do sangue.

LPA
A LPA é um tipo raro e agressivo da doença que provoca hemorragia no paciente. Com os tratamentos atuais, a doença leva metade dos doentes a óbito, sendo que 30% morrem em menos de um mês após o diagnóstico. Após o novo protocolo, o percentual de doentes que não resistiram aos 30 primeiros dias caiu para 15%.
De acordo com o médico Eduardo Magalhães Rego, do Hemocentro da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP) e coordenador do estudo no Brasil, o índice é comparável ao de países desenvolvidos e só foi possível alcançá-lo por meio da padronização do atendimento nos hospitais, com o uso da mesma medicação e dos testes mais rápidos para detectar a doença.
As amostras coletadas dos pacientes foram analisadas pelo médico brasileiro no Hemocentro. O pesquisador explica que o tempo de seis horas para o diagnóstico possibilita que o paciente inicie o tratamento imediatamente. “O primeiro fator [que influenciou no bom resultado] foi a disponibilização de um teste rápido, desenvolvido pelo professor Brunangelo Faline, na Itália. Ele doou os reagentes para o consórcio e nós treinamos indivíduos em cada um dos hospitais para fazer o teste. Com isso, nós aceleramos o tempo para iniciar o tratamento”, diz.
Participaram dos testes 183 pacientes, sendo 122 do Brasil, 30 do México, 23 do Chile e oito do Uruguai. “No Brasil, todos os que foram incluídos são pacientes do SUS. Existe um protocolo gêmeo a este nosso na Espanha, só que uma das drogas usadas na quimioterapia é a Hidarrubicina, esse medicamento é mais caro. Nós usamos a Daunorrubicina, que é mais barata, e nosso resultado não mudou”, diz Rego.

Rede
Os resultados foram discutidos pelos pesquisadores em conferências pela internet. Um programa desenvolvido pelo consórcio permitia a inserção de imagens das amostras colhidas dos pacientes durante as audiências. Além dos institutos consorciados, também colaboraram médicos dos Estados Unidos, Itália, Holanda, Espanha e da Inglaterra.
“A ideia de se trabalhar em rede é que você consegue acelerar o diagnóstico, o que nessa doença é fundamental, exatamente por conta das complicações hemorrágicas. Você troca experiências entre especialistas nacionais e internacionais, consegue estabelecer um sistema de logística interna no Brasil, em que você pode adotar um laboratório central – nesse caso em Ribeirão Preto – e, além dos exames serem feitos em cada centro participante, você tem um teste confirmatório por um laboratório central”, detalha o pesquisador.
No país, além da instituição de Ribeirão, participaram os hospitais universitários da Faculdade Federal do Rio Grande do Sul, do Paraná, de São Paulo, da Santa Casa de São Paulo, da Unicamp, Faculdade de Medicina de São Paulo e da Fundação Hemocentro de Pernambuco.

Objetivo
Segundo Eduardo Rego, o objetivo do consórcio agora é que o tratamento seja expandido para outros países, como o Peru e o Paraguai – que já enviaram médicos a Ribeirão Preto para serem treinados -, além da popularização do método dentro do país.
“Primeiro nós queremos iniciar um estudo de registro com apoio da Associação Brasileira de Hematologia de tal maneira que este tipo de estratégia e esses testes sejam disponíveis para mais centros, mesmo centros não universitários. Pretendemos iniciar um novo protocolo usando a mesma estrutura dessa vez para outra forma de leucemia aguda”, conclui.

Leandro Mata  do G1 Ribeirão e Franca

Um comentário:

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